Ao final de um ano, temos sempre a impressão da renovação de um ciclo, de novas perspectivas e novas promessas. A grande maioria das pessoas coloca em suas mentes ou até mesmo no papel quais são suas metas para o novo ano, renovadas pelas festividades e cheias de esperança.
Então, o ano se inicia e revemos nossas metas. Ser um filho ou um pai melhor envolve ser mais tolerante com os erros, ter mais paciência consigo e com os outros e, para garantir o faturamento extra, o crescimento da sua empresa, é preciso lidar com a política econômica, alta carga tributária e falta de perspectivas que vivemos no Brasil.
Não precisa ser nenhum gênio para entender que algo não vai bem: lojas do varejo e postos de gasolina fechando, grandes empresas cortando postos de trabalho ou até mesmo fechando turnos. Essa é nossa realidade atual.
O Brasil nunca foi um país estável e isso não é novidade para ninguém, vide 2008. Não se passou nem uma década e cá estamos nós, vivenciando outra crise. Enquanto o mundo deve beirar o crescimento econômico de 3,4%, o Brasil pode amargar uma contração de até 3,5% em 2016, isso depois de cair 3,8% em 2015, segundo o FMI.
A inflação deve bater 2 dígitos e o desemprego deve ficar perto disso. Nesse momento você pode estar lendo esse jornal e pensar: eu estou desempregado. Com isso em mente, vou fazer uma provocação a você: já pensou em ser microempreendedor?
A Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou que em 2016, a procura por micro franquias vem crescendo “além do normal”. As pessoas querem estão utilizando suas reservas nesse tipo de negócio, pois a taxa de mortalidade é de 3,7% no período de três anos, contra 25% ou mais quando das franquias maiores. O retorno? De 18 a 36 meses.
Como consultor e coordenador de processos de coaching executivo, observo várias empresas e pessoas se reinventando e crescendo, aproveitando esse momento turbulento para galgarem degraus cada vez maiores de desempenho e sucesso.
Isso é ótimo, mar calmo nunca fez bom marinheiro. Nesse momento, nada mais importante do que agir com precisão cirúrgica, aproveitando os recursos escassos e as oportunidades que sempre surgem da crise.
É hora de sair da zona de conforto e se fortalecer.
É necessário ter discernimento pois, empresas e pessoas que dizem não ao planejamento e que focam somente nas dificuldades passarão por sérias dificuldades.
Em resumo, hoje no Brasil enquanto uns choram, outros vendem lenços. De que lado você está?
Cícero Gabriel Ferreira Filho
Diretor de Relacionamento